sexta-feira, 30 de abril de 2010

Primeiro de Maio


Heróis e mártires







Primeiro de maio,


Dia Universal do Trabalhador


José Carlos Alexandre (*)

Não vou lhes falar unicamente dos Mártires de Chicago, que deram origem ao Primeiro de Maio,estabelecido pela II Internacional em 20 de julho de 1889. Vou lhes falar também de mineiros valentes, honestos, trabalhadores.

Em 17 de maio de 1886 se reuniu o Tribunal Especial de Chicago, ante o qual compareceram: August Spies, 31 anos, jornalista e diretor do jornal "Arbeiter Zeitung”; Michael Schwab, 33 anos, tipógrafo e encadernador; Oscar W. Neebe, 36 anos, vendedor, anarquista; Adolf Fischer, 30 anos, jornalista; Louis Lingg, 22 anos, carpinteiro; George Engel, 50 anos, tipógrafo e jornalista; Samuel Fielden, 39 anos, pastor metodista e tecelão; Albert Parsons, 38 anos, veterano da guerra de secessão, excandidato À Presidência dos Estados “Unidos por grupos socialistas, jornalista.

Ficaram eternizados no coração de todos os trabalhadores do mundo como os Mártires de Chicago, por defenderem a redução da jornada de trabalho. Já lhes contei a saga, trabalhando na imprensa burguesa e também na imprensa alternativa.

Quero lhes contar um pouco da história de 51 trabalhadores da mina de Morro Velho, em Nova Lima (e Raposos), Uma história igualmente comovente.Uma história feita de heroísmo, de muita luta, construída ao longo de anos e anos por parte homens como Anélio Marques Guimarães e seus companheiros, seus amigos, seus familiares.

continua

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Dia D incomoda o Governo de Minas

Nessa terça feira dia 27 de Abril, os trabalhadores (as) em Greve da rede estadual de ensino realizaram dezenas de manifestações em todo o Estado com ocupações de rodovias, manifestações nas SREs e outros órgãos públicos, realizando o maior conjunto de manifestações desde que a Greve começou. Essas manifestações conjuntas foram batizadas de dia D, pois o foco era forçar a Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais, a receber a comissão de negociação.

Em BH, após reunir mais de 1000 manifestantes em frente a Cidade Administrativa ocupando por 40 minutos a rodovia MG-10, os trabalhadores se dirigiram para a Secretaria Estadual de Educação e ocuparam toda a entrada do prédio exigindo a abertura de negociação. A SEE recebeu a comissão de negociação porém a secretária Vanessa Guimarães não estava presente.

Atualmente, por fonte de um funcionário (a) da Metropolitana A que pediu para não ser identificado (a), cerca de 70 % das escolas de BH e grande BH estão envolvidas na Greve.

Nessa quinta feira, dia 29 de Abril, os trabalhadores(as) em educação terão mais uma assembléia de avaliação do movimento. O sentimento de indignação e repulsa pela nota enviada pela SEE às Direções das escolas estaduais, autorizando a contratação de professores para atuarem no lugar dos grevistas e a anotação das faltas como se fossem faltas comuns e não como GREVE, enrijeceu mais ainda o sentimento de revolta pelo qual passa os servidores do Estado de Minas Gerais. Em uma postura autoritária e desesperada a SEE – MG tenta sufocar a Greve com imposições e arbitrariedades, típicos de quem foi criada numa cultura ditatorial e não consegue estabelecer nenhuma forma de respeito ao funcionalismo público.

O momento exige unidade e acima de tudo coragem para derrotar mais uma vez as atitudes fascistas desse governo que apenas mudou de regente, mas a cadência continua a mesma: exploração, desrespeito e demagogia, a cara do PSDB em Minas.



Da redação do jornal: Diário da Classe

Direto da Manifestação em BH.



terça-feira, 27 de abril de 2010

Aquilo que a imprensa não viu e nem quis que o povo visse...

O governo Aécio chega ao fim de mandato, com rompantes na imprensa sobre metas alcançadas, austeridade fiscal, obras de infraestrutura por todo o Estado e os propalados 80% de popularidade.
Porém essa peça do teatro da política é talvez o maior exemplo nos últimos anos, de como o uso da mídia associado a fragilidade da oposição, sedimentaram na opinião pública o sucesso entorno da gestão do PSDB.
Afastada do Palácio do Planalto desde o governo patético governo Itamar e de uma proeminência no cenário nacional há anos, a elite conservadora das Gerais não poupou esforços para construir a imagem de um estadista eficiente, postulando a possível candidatura de oposição de direita, à presidência nesse ano.
Todos os que ousaram denunciar as contradições e desvios na gestão Aécio, ou meramente teceram críticas ao funcionamento das políticas públicas, foram perseguidos e banidos de suas funções na imprensa.
Anestesiados e enganados por uma massiva propaganda midiática, a população em geral se encontra a mercê das manipulações e da idolatria que cercam o período de Aécio a frente do Governo do Estado. Nesse sentido poucos sabem do verdadeiro caráter do chamado : “choque de gestão” na máquina pública, que afetou o funcionamento de diversas áreas através da suspensão de direitos, achatamento salarial dos servidores, diminuição de investimentos em alguns setores e criminalização do funcionalismo público, através da implementação da chamada avaliação de desempenho, que pune aqueles que não conseguem atingir as metas estipuladas pelas chefias, mesmo não havendo condições objetivas para se conseguir tal alcance.
Sob o Governo Aécio, a ampla maioria do funcionalismo teve perdas significativas, diversos postos de trabalho foram fechados e o endividamento real dos cofres públicos aumentou; exemplo mais recente foi o faraônico projeto da cidade administrativa, inaugurada às pressas antes da entrega do cargo devido ao calendário eleitoral.
Só essa obra custou aos cofres públicos mais de UM BILHÃO DE REAIS, dinheiro que poderia ser investido na construção demais de 100.000 moradias populares, ou desapropriada dezenas de latifúndios em prol da reforma agrária, ou investido no reajuste justo do conjunto do funcionalismo.
Enquanto famílias vivem em condições inumanas, sem um teto e sem emprego, como é o caso da ocupação Camilo Torres e Dandára, ambas em Belo Horizonte, acuadas e hostilizadas pelos aparelhos de repressão do Estado, enquanto o IPSEMG – o maior patrimônio do funcionalismo teve durante o mês de Março metade dos leitos fechados e reduzidos, em mais da metade, os atendimentos ao público, enquanto servidores da educação, saúde, polícia civil, justiça, administrativo e até mesmo a PM, fizeram protestos contra anos de congelamento salarial e consecutivo sucateamento, Aécio esteve insensível às demandas sociais, procurando investir naquilo que desse maior visibilidade e gerasse recursos volumosos para as grandes empreiteiras que sempre financiam as campanhas eleitorais dos candidatos da burguesia.
Durante o período do auge da crise econômica, em agosto de 2008 a setembro de 2009, o Governo suspendeu a cobrança de empréstimos do BDMG às grandes minerados, perdoou dívidas tributárias, alem de conceder mais empréstimos a juros baixíssimos a empresas que não hesitaram em demitir ou aumentar a carga de exploração sobre os trabalhadores(as).
É importante destacar que durante esse período, PT e PC do B, partidos da base do governo Lula e que possuem forte presença junto as entidades do funcionalismo, não investiram decididamente em organizar a resistência aos ataques neoliberais do PSDB. Quando se ensejava alguma resistência, esta se via presa ao joguete eleitoreiro ou a acordos de boa vizinhança com o Governo Federal, que não passavam de um “morder e assoprar” para “inglês ver”.
(continua)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

O Diário da Classe apóia o lançamento do pré-candidato do PCB à Presidência da República

A candidatura do Partido Comunista Brasileiro à Presidência da República não é para fazer barganha política com os outros partidos. É uma candidatura na perspectiva da construção de uma frente anti-capitalista e anti-imperialista permanente, na luta pelo socialismo.

Essa foi a tônica do discurso de Ivan Pinheiro, secretário-geral do PCB, no lançamento da sua pré-candidatura a presidente. Na ocasião também foi apresentado o livro com as resoluções do XIV Congresso do Partido, realizado em outubro do ano passado.


O auditório da Associação Brasileira de Imprensa, no qual ocorreu o evento, ficou pequeno para os militantes e amigos do Partido que compareceram à cerimônia. Em seu início, os membros da direção do PCB fizeram uma exposição da posição política que norteia as resoluções do XIV Congresso. Estavam na mesa, além de Ivan Pinheiro, Mauro Iasi, Eduardo Serra, José Paulo Neto e Ricardo Costa.

O secretário-geral fez uma avaliação da eleição de 2006 na qual o PCB participou em coligação com o PSOL e o PSTU. Segundo ele, naquela campanha não houve uma verdadeira composição programática entre os partidos, mas sim uma mera coligação eleitoral, o que contraria a política dos comunistas.

Ivan ressaltou a importância da candidatura própria à Presidência. Ele afirmou que a candidatura não fará concessões, mas que pretende mostrar a cara do Partido e explicar à população que existe uma alternativa ao capitalismo, que é o socialismo.

Ao comentar a presença do camarada José Paulo Neto, que voltou ao PCB após 18 anos sem militância partidária, Ivan disse que “o Partido nunca saiu de dentro dele”, ao fazer referência ao afastamento de José Paulo, por conta dos problemas, desvios e divisões que marcaram o PCB nos anos 80 e início dos 90.

Destacou ainda que não existe diferença entre os dois mais fortes candidatos eleitoralmente a presidente, mas sim uma disputa para definir qual será o melhor representante para administrar o capitalismo em nosso país.

Ivan Pinheiro conclamou os militantes e amigos do Partido a fazerem dessa campanha um forte instrumento de denúncia do capitalismo e da construção de um bloco revolucionário do proletariado, rumo ao socialismo.
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A TRAJETÓRIA DE IVAN PINHEIRO

Ivan Pinheiro, advogado, 64 anos, (Rio de Janeiro, 18 de março de 1946), pai de cinco filhas, é o Secretário Geral do PCB - Partido Comunista Brasileiro.

Iniciou sua atividade política ainda na adolescência, no Colégio Pedro II, onde estudou entre 1957 e 1963; foi diretor do Grêmio Estudantil. Participou ativamente do movimento secundarista.

Em 1965, ingressou na ainda Universidade do Estado da Guanabara - UEG (atual Uerj), onde estudou Direito. Nessa época, integrou-se ao Movimento Revolucionário Oito de Outubro (MR-8). Durante o curso, foi diretor do Centro Acadêmico Luiz Carpenter (CALC). Dada a sua trajetória como liderança estudantil, atualmente a sede do Centro Acadêmico chama-se "Sala Ivan Pinheiro".

Após a derrota da luta armada no combate ao regime militar, Ivan passou a considerar importante a participação no movimento de massas. Após desligar-se do MR-8, fez contato com o Partido Comunista Brasileiro na clandestinidade. Ingressou no PCB em 1976 e dele jamais se afastou.

A partir de 1976, passou a atuar no seu local de trabalho: o Banco do Brasil. Com a convocação das eleições do Sindicato dos Bancários, em 1978, pelos interventores do Ministério do Trabalho, candidatou-se à presidência do sindicato, por decisão do PCB. O pleito durou um ano e dez meses, em função de manobras do Ministério do Trabalho. A vitória final, através de uma votação esmagadora, consagrou Ivan Pinheiro como um dos principais líderes sindicais do país. Sob seu comando, o Sindicato dos Bancários se tornou, na prática, o principal centro de resistência à ditadura no Rio de Janeiro.

Sua trajetória como expoente do PCB teve início em 1982, quando foi realizado o VII Congresso Nacional do Partido. Neste evento, Ivan e os demais participantes foram presos, após invasão do local da reunião pela Polícia Federal. Com esta prisão, foi enquadrado no último processo com base na famigerada “Lei de Segurança Nacional”. No Congresso, que ocorreu depois, na clandestinidade, Ivan foi eleito para o Comitê Central, sendo então seu mais jovem integrante. É hoje o mais antigo membro da Comissão Política do Comitê Central, de que participa há 28 anos ininterruptos.

Em 1986, sua candidatura ao governo do Estado do Rio de Janeiro (lançada por uma Conferência Regional do PCB-RJ) foi retirada pelo Comitê Central, em favor do apoio ao candidato do PMDB, Moreira Franco. Ivan submeteu-se à decisão, de que discordava, e aceitou concorrer a deputado federal constituinte, em uma chapa própria do PCB. Apesar da boa votação obtida, não foi alcançado o coeficiente eleitoral.

No ano seguinte, liderou a esmagadora maioria dos sindicalistas do PCB na Conferência Sindical Nacional do Partido, impondo à sua direção a opção pela CUT, em detrimento da CGT. Desde 1981, Ivan divergia da maioria do Comitê Central, lutando contra o atrelamento do Partido ao PMDB e a conciliação de classe.

No início da década de 1990, com o colapso do socialismo na URSS e no Leste Europeu, uma grave crise emergiu no Partidão, resultando numa grande cisão, em janeiro de 1992, quando foi criado o PPS. Ivan Pinheiro assumiu, juntamente com Horácio Macedo e Zuleide Faria de Melo, a liderança do grupo que manteve-se fiel aos ideais estabelecidos na fundação do PCB, em 1922.

Em 1996, Ivan Pinheiro foi candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, tendo como lema "Uma Revolução no Rio". Apesar do fraco desempenho nas urnas, a campanha foi um marco importante para a reconstrução do PCB.

No XIII Congresso do PCB, em março de 2005, em Belo Horizonte, Ivan foi eleito Secretário Geral do Partido. Este congresso marcou a ruptura do PCB com o governo Lula e apontou um novo rumo para a estratégia partidária.

No XIV Congresso do PCB, em outubro de 2010, no Rio de Janeiro, Ivan Pinheiro foi reeleito para o Comitê Central do PCB, que o reconduziu à Secretaria Geral.

IVAN PINHEIRO EM BH

29 de abril - Quinta-feira
Lançamento da pré-candidatura do Partido Comunista Brasileiro - PCB à Presidência da República
e das resoluções do XIVº Congresso do PCB.

LOCAL - SINTAPPI - Rua Timbiras 2595 Bairro Santo Agostinho

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Veja as fotos da assembleia da REEMG

Basta acessar http://saojoaodelpueblo-pcb.blogspot.com/2010/04/assembleia-dos-professores-do-estado-de.html

Greve dos trabalhadores em educação da REEMG

Leia em http://expressovermelho.blogspot.com/2010/04/greve-dos-trabalhadores.html

Onde está o Coletivo Estadual de Saúde do SindUTE- MG?


No ano de 2006, após termos constatado o aumento significativo de casos de depressão entre nossos companheiro(a)s, sendo que naquele ano, surgiram pelo menos três informações de suicídio ocasionado por depressão aguda entre trabalhadores da educação, motivou o debate no Conselho Geral do SindUTE da necessidade de se criar um departamento específico para esse tema. No último congresso da entidade, ocorrido no ano passado em Poços de Caldas, foi aprovado por unanimidade na plenária final a ativação do Coletivo Estadual de Saúde. Porém até agora nada aconteceu nesse sentido.

Segundo estimativas da OMS, oito em cada grupo de dez profissionais da educação ao término de uma carreira no magistério de cerca de trinta anos, irá desenvolver algum tipo de doença funcional. As mais comuns são: doenças nas cordas vocais, problemas na coluna, depressão, insônia, gastrites, perda da audição, problemas de circulação, tendinites, entre outras 20 manifestações de doenças funcionais adquiridas com o exercício da profissão.

O papel do Coletivo Estadual de Saúde deveria ser o de conscientizar nossa categoria para os sérios riscos ao qual estamos submetidos e auxiliar o sindicato na cobrança junto ao Governo e à Justiça de procedimentos que previnam e/ou evitem a exposição da nossa categoria a tal situação.

Se já não bastassem as péssimas condições de trabalho e os miseráveis salários, ainda temos que lidar com essa situação, que silenciosamente vai ceifando e torturando a vida e as esperanças de milhares de pessoas ano a ano, atingindo em cheio aqueles que dedicam suas vidas à educação pública em nosso país.

CORRENTE SINDICAL UNIDADE CLASSISTA/INTERSINDICAL

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Privatização ronda o IPSEMG...

Durante anos o IPSEMG, que é o maior patrimônio constituído pelos servidores públicos estaduais, tem sido sucateado e vitimado pela falta de recursos. Diariamente atendia cerca de 4.000 marcações telefônicas, e recebia pacientes das mais diversas regiões do Estado.
Essa crise vem se arrastando há anos e intensificou nos últimos meses. Porém, como a imprensa mineira teve ao longo de todo o período do Governo Aécio uma postura pusilânime e serviçal, pouco se noticiou sobre a gravidade dessa situação.

No último dia 19 de março, a Diretoria do IPSEMG ordenou a redução de leitos de 290 para 141, além do cancelamento das cirurgias eletivas.

A gastança faraônica desenfreada e irresponsável do Governo Aécio afetou o funcionamento do hospital que tem suas contas e gestão administrativa restringidas ao conhecimento público. Há dois anos o governo tentou vender sem autorização do funcionalismo, parte do patrimônio do Instituto, situado no quarteirão da praça Sete entre rua Carijós e avenida Amazonas, numa transação que iria lesar mais uma vez o patrimônio público.

Os sindicatos dos médicos e servidores do IPSEMG acreditam na possibilidade do Governo preparar uma investida contra o Instituto repassando sua administração para a iniciativa privada, como já foi aventado outras vezes.
Chamamos a atenção para a gravidade dos fatos e defendemos que em nossa pauta de reivindicações esteja incluída a abertura das contas e gestão do Instituto ao conjunto das entidades do funcionalismo de Minas Gerais e a imediata reabertura das vagas fechadas.

Dados

1 milhão de pessoas assistidas
450 mil servidores
37 mil pensionistas
4 mil marcações eram feitas até janeiro/ 2010


CORRENTE SINDICAL UNIDADE CLASSISTA/INTERSINDICAL

domingo, 18 de abril de 2010

EM CLIMA DE FESTA, AÉCIO SE DESPEDE COM O ENROLATION E SÃO OS SERVIDORES QUE DANÇAM!

No último dia 31 de Março, o Governo do Estado encaminhou projeto de lei que versa sobre reajuste salarial para o conjunto do funcionalismo público. Interessante é que mais uma vez a educação teve um reajuste menor que outros os setores da máquina do Estado, demonstrando o desmerecimento com aqueles que educam as crianças e jovens desse Estado.

O reajuste anunciado na Lei nº 18.802, de 31 de março de 2010, aprovada pela Assembléia Legislativa de MG, não corresponde às perdas acumuladas ao longo desses últimos cinco anos, desde a instauração da VTI (Vantagem Temporária Incorporável) na época, repudiada pela categoria, pois mantinha o piso salarial congelado e consecutivamente todas as vantagens adquiridas com anos de luta em nosso trabalho.
O governo irá aplicar os 10% sobre o piso atual da categoria do magistério, que é de pouco mais de R$ 550,00 e que não pode ser confundido com a remuneração total, e incluir na totalidade do rendimento até atingir o valor bruto de R$935,00.
Porém, com os descontos previdenciários e outros, esse valor ficará menor que o anunciado e mais uma vez, abaixo do piso nacional para a educação já aprovado no Congresso Nacional.
As perdas salariais da categoria ao longo desses últimos cinco anos

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Noticias da Greve dos Educadores de Minas

No dia 15 de Abril, mais de 7000 trabalhadores (as) em educação reunidos em assembléia geral na Praça da Assembléia Legislativa, decidiram manter a greve que se iniciou no último dia 08 de Abril. O Governo do Estado recebeu representantes do SINDUTE-MG e anunciou que um dos pontos da pauta de reivindicações estaria sendo atendido com o lançamento de edital para convocação de concurso público para todos os cargos e níveis do magistério no mês de junho. Porém as outras questões o governo disse que não teria condições de atender nesse momento, propondo criar uma comissão de estudos orçamentários, com a participação de membros do sindicato para estudarem uma proposta de reajuste para o futuro.

Essa proposta do Governo foi rejeitada por unanimidade pela categoria, pois esse tipo de enrolação já havia sido apresentada em outras épocas e sabemos que não há nenhum compromisso do governo em levar a sério tal propósito, ainda mais em se tratando de um governo em fim de gestão. Além disso, o que os trabalhadores(as) em educação reivindicam é um reajuste real, com o cumprimento do piso salarial nacional, que em Minas Gerais o Governo insiste em mentir, quando diz que já cumpre a lei.

Recebemos um dos menores salários do país, nosso piso atual não ultrapassa os R$ 400,00, menos que um salário mínimo e a proposta do governo de reajuste de 10%, será submetida ao atual piso pago, restringindo-se ao teto máximo de R$935,00. Isso significa que quem possui alguma vantagem adquirida, como biênios e qüinqüênios, o valor incorporado ao rendimento total será menor que os 10% anunciado, pois o valor final não pode ultrapassar o montante de R$935,00.

Em uma assembléia que não se via há mais de 8 anos, mais de 6000 trabalhadores(as) por UNANIMIDADE mantiveram a Greve, que ganhou força nessa última semana em diversas cidades do interior. Após a votação, os educadores saíram em caminhada de mais de três km pelas ruas do centro de BH, terminando em ato público no coração do centro da capital mineira.

A próxima assembléia acontecerá no dia 21 de Abril, na cidade histórica de São João Del Rey, quando o atual governador, Antônio Augusto Anastasia, receberá homenagem pelo centenário de nascimento de Tancredo Neves.

A INTERSINDICAL esteve presente com faixas e militantes que panfletaram a assembléia, manifestando nosso apoio militante à luta por melhores condições de trabalho aos educadores mineiros.

Viva a luta digna dos educadores de Minas!

Trabalhador na rua, Aécio a culpa é sua!

Da redação do jornal de OPOSIÇÃO: Diário da Classe.

UNIDADE CLASSISTA/ INTERSINDICAL-MG.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Release da Assembléia dos Trabalhadores (as) em Educação de Minas Gerais.

No último dia 08 de Abril, trabalhadores (as) em educação do Estado de Minas reunidos no pátio da Assembléia Legislativa decidiram entrar em GREVE por tempo indeterminado. Há mais de cinco anos a categoria está com seus vencimentos congelados e em condições péssimas de trabalho devido ao sucateamento que a educação pública vem sofrendo nos governos de Aécio Neves/PSDB.


Além de rejeitarem a proposta de reajuste anunciada no último dia 31 de Março, que não recompõem as perdas desses últimos anos, os trabalhadores(as) em educação também reclamaram da ausência de concursos públicos para todos os níveis da educação, o que aumenta mais ainda a precarização do ensino com a perpetuação de contratos por designação.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Calendário de GREVE da Rede Municipal de BH

07 de Abril
Quarta-feira - 9h Local: Prefeitura de BH
Greve Geral do Funcionalismo Municipal de BH

Quarta-feira - 13:30 Local: Câmara Municipal
Audiência Pública sobre o Ensino Noturno

08 de Abril
Quinta-feira - 09h Local: Hemominas
Campanha Doação de Sangue

09 de Abril
Sexta-feira - 14h Local: Marconi
Assembleia Geral

Professores da rede particular mineira paralisam as atividades por tempo indeterminado

Em assembleia nesta segunda-feira (5/4), no auditório da Faculdade de Medicina da UFMG, cerca de 1,5 mil professores da rede privada de ensino de Belo Horizonte e região decidiram, por unanimidade, paralisar as atividades por tempo indeterminado, nos três turnos, e manter a mobilização e a organização do movimento.

Também por unanimidade, a categoria voltou a recusar a contraproposta patronal. Nova assembleia foi agendada para amanhã (terça-feira), às 16 horas, no mesmo auditório da Faculdade de Medicina, quando a categoria discutirá os rumos do movimento.

Os professores também farão amanhã uma manifestação, na porta do Sinep/MG (Rua Araguari, 644 - Barro Preto – BH), às 9h30, horário em que os donos de escolas se reúnem para discutir as reivindicações da categoria.