quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Três bons motivos para votar na CHAPA 3 - Travessia


RESISTÊNCIA

Somos protagonistas do nosso tempo!
A mercantilização toma conta das subjetividades: nos enquadram como sujeitos-mercadoria. O produto é a educação, a meta, a estatística, o resultado. Fomos julgados e subjugados, e nossa sentença é ceder. Assim dizem eles, e pasme, assim também dizem alguns de nós, incoerentes com o sujeito-histórico que se faz nos mais variados e contraditórios processos.
Nós da CHAPA 3-TRAVESSIA pensamos o contrário. Nosso lema é resistir, é ter sonhos, acreditar neles e trabalhar todos os dias para que sejam concretizados. Pois é a luta que transforma a nossa existência e garante conquistas. É a resistência que impede o retrocesso.
A CHAPA 3-TRAVESSIA ocupa cargos na atual diretoria do sindicato. Neste espaço nossas companheiras e companheiro têm realizado um trabalho de articulação da categoria na luta por nossos direitos. Suas propostas repercutirem na organização da nossa categoria.

Nós da CHAPA 3-TRAVESSIA optamos pela resistência frente aos ataques do governo Pimentel: defendemos que não devíamos vender a sede própria nem demitir os/as funcionários/as. Nossa defesa pressupunha a capacidade de resistência e de criação de alternativas pela nossa categoria. Essa proposta foi vitoriosa na Assembléia de Filiados e hoje nós continuamos com a sede própria, os/as funcionários/as, pagamos as dívidas e garantimos, via o desconto no Banco do Brasil, o funcionamento do sindicato.

Destacamos que durante a crise conseguimos o apoio de sindicatos de diferentes correntes políticas no sentido de doarem e/ou emprestarem dinheiro para pagamento de despesas que variavam das contas de telefone/fax até o pagamento do salário dos/as funcionários/as, entre os quais estão sindicatos da Intersindical, Conlutas, CUT, Nova Central e o Sindicato dos Comerciários de Contagem, na época filiado à Força Sindical. Conseguimos ainda a doação e/ou empréstimo de militantes da categoria e diretores/as do sindicato para o custeio de despesas cotidianas, incluindo desde papel higiênico.
Nós da CHAPA 3-TRAVESSIA tivemos a iniciativa de irmos à Brasília para conversarmos pessoalmente com os responsáveis no Ministério do Trabalho pelo registro sindical. Na ocasião entramos em contato com parlamentares atuais e antigos, entre os quais destacamos o ex-deputado federal Sérgio Miranda e o atual senador José Neri, que fizeram gestões junto ao Ministério do Trabalho para a aceleração do processo de tramitação da nossa Carta Sindical. Conseguimos ainda o apoio de dirigentes de diferentes centrais sindicais nesse processo, incluindo a Intersindical, a Conlutas, e a CUT.


DIVERSIDADE
A CHAPA 3-TRAVESSIA é composta por companheiras e companheiros militantes independentes, de partidos políticos (Consulta Popular, PCB, PSOL), da CONLUTAS, INTERSINDICAL e da Assembléia Popular.
O que une essa diversidade de militantes é a defesa da escola pública de qualidade comprometida com a classe trabalhadora, a defesa da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte. Necessariamente, não precisamos ocupar cargos de representação para discutir e fazer política. Somos pessoas de luta, independente de onde estivermos.
Somos militantes de diferentes gerações de luta nos movimentos sociais e na Rede. Somos, socialistas, feministas, libertários, somos anti-capitalistas.

LUTA
A CHAPA 3-TRAVESSIA esteve, está e estará na luta em defesa de nossos direitos, na linha de frente das lutas gerais da categoria. Exemplos desse compromisso são a organização da categoria na resistência ao projeto de lei que visava alterar nosso período de férias. Nossas companheiras e companheiro, diretoras/e do Sind-REDE/BH acompanharam todo o processo de tramitação do projeto angariando apoio às reivindicações da categoria. Outro exemplo tem sido o empenho na defesa da educação infantil, na organização de ações de resistência que garantiram conquistas importantes, entre as quais estão a redução da diferença salarial entre os cargos de educador infantil e professor municipal, o direito de participação nas eleições para o cargo de vice-direção de UMEI.

Obviamente, o êxito de nossas propostas e ações só foi possível pelo apoio que obtiveram na escolas e pelo protagonismo da nossa categoria na defesa de nossos direitos. Tanto a direção sindical como os/as representantes de escolas têm papel fundamental na consolidação da resistência e na organização da luta da categoria. Mas só conseguem organizar a luta se os/as militantes de base de cada escola sustentarem as suas propostas nos locais de trabalho. É neste sentido que acreditamos na importância da relação representante/representados, garantindo nas duas extremidades o compromisso coletivo e a coragem para enfrentarmos as adversidades provocadas pela política neoliberal dos governos municipal, estadual e federal.
Acreditamos que somente a democracia participativa e coletiva pode transformar a realidade.
Por isso, fazemos este chamamento a você que persiste e resiste, consciente do seu papel histórico, mantenedor do sindicato e da luta, às vezes silenciosa, mas concreta e coerente.Por isso, pedimos o seu voto e o seu apoio para a CHAPA 3-TRAVESSIA a fim de que tenhamos uma maioria na direção do Sind-REDE/BH com disposição de luta e com coragem. Uma diretoria que, ao lado da categoria, lute com coragem e determinação por nossos direitos.

A LUTA QUEM CONSTRÓI É A CATEGORIA

Vote CHAPA 3 - TRAVESSIA

domingo, 25 de outubro de 2009

Esclarecimentos: Chapa 3 - A travessia somos nós!


A CHAPA 3-TRAVESSIA é composta por companheiras e companheiros militantes independentes, anarquistas, de partidos políticos (Consulta Popular, PCB. PSOL), da CONLUTAS, INTERSINDICAL, Assembléia Popular.O que une essa diversidade de militantes é a defesa da escola pública de qualidade e comprometida com a classe trabalhadora, a defesa da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte.

A CHAPA 3-TRAVESSIA ocupa cargos na atual diretoria do sindicato. Neste espaço nossas companheiras e companheiro têm realizado um trabalho de articulação da categoria na luta por nossos direitos. Suas propostas repercutiram na garantia de direitos e na organização da nossa categoria.No que se refere à organização da categoria destacamos a luta firme pela manutenção da nossa sede e de nossos/as funcionários/as.

Nós da CHAPA 3-TRAVESSIA defendemos que não devíamos vender a sede própria nem demitir os/as funcionários/as quando passamos por uma forte crise financeira devido ao ataque do governo Pimentel. Nossa defesa pressupunha a capacidade de resistência e de criar alternativas de nossa categoria. Ela foi vitoriosa na Assembléia de Filiados e hoje nós continuamos com a sede própria, os/as funcionários/as, pagamos as dívidas e garantimos, via o desconto no Banco do Brasil, a arrecadação anterior.

Destacamos que durante a crise conseguimos o apoio de sindicatos de diferentes correntes políticas no sentido de doarem e/ou emprestarem dinheiro para pagamento de despesas que variavam das contas de telefone/fax até o pagamento do salário dos/as funcionários/as, entre os quais estão sindicatos da INTERSINDICAL, Conlutas, CUT, Nova Central e o Sindicato dos Comerciários de Contagem, na época filiado à Força Sindical. Conseguimos ainda a doação e/ou empréstimo de militantes da categoria para o custeio de despesas cotidianas, incluindo desde papel higienico até o financiamento de passagem aérea para o acompanhamento do processo de nossa Carta Sindical.

Nós da CHAPA 3-TRAVESSIA tivemos a iniciativa de irmos à Brasília para conversarmos pessoalmente com os responsáveis no Ministério do Trabalho pelo registro sindical. Na ocasião entramos em contato com parlamentares atuais e antigos, entre os quais destacamos o ex-deputado federal Sérgio Miranda e o atual senador José Neri, que fizeram gestões junto ao Ministério do Trabalho para a aceleração do processo de tramitação da nossa Carta Sindical. Conseguimos ainda o apoio de dirigentes de diferentes centrais sindicais nesse processo, incluindo a INTERSINDICAL, a Conlutas, e a CUT. No que se refere à defesa de nossos direitos, estivemos na linha de frente das lutas gerais da categoria, a exemplo da resistência ao projeto de lei que visava alterar nosso período de férias. As companheiras da nossa chapa junto aos/às companheiros/as da base da categoria é que estiveram presentes todos os dias na Câmara Municipal visitando os gabinetes e acompanharando todo o processo de tramitação do projeto angariando apoio ás nossas reivindicações. Em relação à luta específica da educação infantil, a ação de resistência que organizamos junto ao coletivo da educação infantil garantiu várias conquistas, entre as quais estão a redução da diferença salarial entre os cargos de educador infantil e professor municipal, o direito de participação nas eleições para o cargo de vice-direçaõ de UMEI.
Iniciamos junto ao coletivo de auxiliares de biblioteca a luta pelos direitos dos/as companheiros/as desse segmento da nossa categoria, para garantir uma carreira forte e unificada.

Obviamente, o sucesso de nossas propostas e ações só foi possível pelo apoio que tivemos e temos da categoria e pelo protagonismo da mesma na defesa de seus direitos.É neste sentido que acreditamos na importância da relação representante/representados, garantindo nas duas pontas o compromisso coletivo e a coragem para enfrentar as adversidades provocadas pela política neoliberal do governo municipal.

Por isso, pedimos o seu voto e o seu apoio para a CHAPA 3-TRAVESSIA a fim de que tenhamos uma maioria na direção do Sind-REDE/BH com disposição de luta e com coragem. Uma diretoria que, ao lado da categoria, lute com coragem e determinação por nossos direitos.

domingo, 18 de outubro de 2009

Eleições para o SindREDE/BH - Chapa 3: A Travessia somos nós


Nós, professoras/es da educação básica (educação infantil/ensino fundamental/ ensino médio) e auxiliares de escola/ biblioteca/secretaria, construímos uma chapa junto com outros/as trabalhadores/as em educação para disputar as eleições do Sind-REDE/BH em novembro.Participamos e votamos na Chapa 3 - Traves­sia, porque é composta por companheiras e companheiros que têm coragem de enfrentar as imposições do governo e de, junto com a categoria, organizar lutas para realizarmos conquistas importantes.

No último período, apesar das tentativas da PBH de ampliar o calendário escolar, manti­vemos os 200 dias letivos e o limite máximo de 04 escolares; derrotamos na Câmara Muni­cipal a proposta do governo de regulamentar nossas férias em janeiro.

Defendemos veementemente, durante o ano de 2009, a deflagração da greve como a me­lhor estratégia para enfrentar os desmandos do atual prefeito e garantir a manutenção dos nossos direitos e o reajuste salarial.

Nós participamos da CHAPA 3 – TRAVESSIA porque acreditamos no trabalho coletivo e desejamos continuar o debate pedagógico da REDE, divulgar e manter a memória coletiva das lutas e conquistas da nossa categoria.
As/os militantes que compõem a CHAPA 3 - TRAVESSIA vêm, no decorrer dos anos, parti­cipando do protagonismo pedagógico da Re­de e têm investido em cursos de formação, e na publicação de cadernos de formação e revistas de divulgação do trabalho realizado nas escolas, a partir dos cargos que seus/suas representantes ocupam atualmente na dire­ção do Sind-REDE/BH.


A CHAPA 3 – TRAVESSIA é uma chapa composta por representantes e militantes de escolas de todos os segmentos da categoria e presen­tes em todas as regionais. NA CHAPA 3 - TRA­VESSIA estão presentes pessoas que lutam há muitos anos pela política educacional e valori­zação dos/as trabalhadores/as, e também pessoas novatas na Rede, que já entraram enfrentando com coragem e determinação o autoritarismo do governo.A CHAPA 3 – TRAVESSIA conta com atuais diri­gentes do sindicato; Conselheiros/as que re­presentam nosso segmento no Conselho Muni­cipal de Educação e Conselho do FUNDEB; Professores/as da Educação Infantil, do Ensino Fundamental (1º, 2º e 3º ciclos) e do Ensino Médio; Auxiliares de Biblioteca, Secretaria e de Escola; Companheiros/as em Readaptação Funcional; Diretores/as de Escola e UMEI e todas as gerações dessa categoria.

A CHAPA 3 – TRAVESSIA possui lideranças nos diversos segmentos da categoria, incluindo os/ as professores/as de disciplinas especializadas que batalham pela permanência em suas es­colas de lotação e aqueles/as que têm luta­do pela continuidade do Ensino Médio na Rede Municipal.As eleições acontecerão nos dias 03, 04, 05 e 06 de novembro com urnas itinerantes nas escolas. Para votar na CHAPA 3 – TRAVESSIA filie-se até dia 19 de outubro.
Conheça um pouco mais da CHAPA 3 – TRA­VESSIA no nosso site http://www.redetravessia.com.br/. http://www.redetravessia.com.br/


O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrou­xa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. Guimarães Rosa

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Informe da reunião com a SMED/BH, por Thaís Tavares do Coletivo Travessia (Chapa 3)

Oi, gente!
Na última quinta-feira, depois de três dias de disputa política na Conferêcia de Educação, tivemos uma reunião de informação... ops.... de negocação com a SMED e o Recursos Humanos. A reunião foi uma demonstração de total desrespeito à capacidade de organização da categoria e ao sindicato que a representa.
Ao adentrar a sala de reunião tivemos que escutar a primeira provocação. Como estávamos eu e a Cris na reunião e comentávamos algo da UMEI São Gabriel, o Secretário Adjunto de Educação, Afonso Renan, questionou se chamávamos as crianças de alunos. Respondi q sim e ele imediatamente completou que as "meninas" (quem trabalha com ed infantil sempre é "menina") da SMED não chamam. A Cris respondeu: "Cuidado com o preconceito" e a Dagmar afirmou q é difícil chamar uma criança de aluno se não há trabalho pedagógico. Respondi rapidamente que trabalhamos com conceitos e conteúdos com as crianças pequenas, portanto elas são alunos/as, e passamos para a pauta da reunião, caso contrário os demais itens não seriam tratados.
O primeiro ponto de pauta foi a proposta do governo para a educação municipal. Iniciaram reafirmando a mesma posição anterior sobre o ACPATE: o governo não criou estratégias para garantir a substituição de professores/as e os 20% da carga horária para o estudo, planejamento e avaliação. Disseram que para diminuir as substituições, iriam "racionalizar o atendimento na perícia médica", mas não sabem ainda o q é isto. Irão continuar exigindo que os/as professores/as substituam. Afirmam q o papel do coordenador é essencial fora da sala de aula (o que concordamos), e que eles não devem substituir professores. Os/as acompanhantes também não podem substituir, pois a função deles/as é outra.
Seguindo esta lógica da prefeitura dentro do contexto existente hj na escola, recriamos na rede a educação feita por um grupo q pensa, planeja e avalia (acompanhantes, coordenadores e avaliação externa) e outros que executam (os professores que não tem tempo para planejar, avaliar e estudar). Sobre o aumento do número de professores por turma (de 1,5 para 1,8) o governo afirmou que este quantitativo é impssível de ser implementado, pois onera a folha de pagamento. Sabemos q a situação financeira da PBH é diferente da apresentada, comprovado pela pesquisa o ILAESE.
Ainda na discussão sobre ACPATE, levamos para a mesa de negociação o dado de 2008 de uma escola da rede. Ao calcularmos a quantidade de 10% de substituições durante o ano, os/as representantes do governo afirmaram que este dado é baixo e que 10% não preocupa a SMED.
Sobre a Reunião Pedagógica, o governo retrocedeu ao acordado na última reunião: retomam a discussão da ampliação da jornada por meio de um abono das reuniões fora do horário de trabalho. O governo afirmou com todas as letras que não há possibilidade de negociação neste ponto e que eles irão encaminhar o projeto para a Câmara, independente da posição oficial da categoria. Afirmaram, ainda, que os/as diretores/as aprovam esta idéia e isto já foi negociado com eles/as.
Outro projeto que será encaminhado para a câmara, independente da avaliação da categoria, é o abono de fixação. Ao discutirmos os problemas gerados por este abono, o Secretário de Recursos Humanos, Márcio Serrano, afirmou que deu certo na área da saúde e portanto será bom para a educação.
Neste momento o governo apresentou sua proposta de remuneração para os próximos anos: remuneração diferenciada de acordo com o projeto político pedagógico das escolas. Com esta política, não haverá mais índice salarial igual para todos, e o vencimento (não explicaram se no reajuste ou por abonos) será vinculado ao desempenho da escola. Segundo eles, isto estava explícito nas propostas de governo do Márcio Lacerda e será aplicado nos próximos anos, sem possibilidade de negociação.
Sobre os/as acompanhantes de escola, disseram que no geral eles escutam elogios, e que os problemas apresentados pelas escolas são pontuais. Caso estejam ocorrendo nas escolas, devemos encaminhar o nome deles/as para a SMED.
Tratamos ainda, das portarias do calendário escolar. Sobre este ponto eles novamente demonstram o desrespeito pelo sindicato, enquanto representante da categoria, afirmando coisas como: "não temos que conversar com o sindicato para resolver questões da cidade". Disseram que o calendário foi negociado direto com as escolas, e que a situação dos próximos cortes tem que ser discutido com o Recursos Humanos, na presença de representantes da SMED. Ao final do tema desafiaram a categoria a "tomar posição e criar o fato" de não reposição de alguns dias de greve.
Para terminar, disseram que não irão acatar o parecer da CEB/ CNE sobre a permanência dos/as professores/as de disciplinas específicas no último ano do segundo ciclo, antiga quinta série. Se negaram a dar esta orientação por escrito.
No ano de 2009, a categoria decidiu em assembleia realizar várias manifestações para reivindicar seus direitos. Definiu, ainda, que não estava preparada para assumir uma greve por tempo determinado ou indeterminado. Precisamos com urgência retomar nosso movimento, não deixando que a greve seja banalizada. Esta é uma das nossas estratégias mais fortes para garantir nossos direitos e interromper com a política neoliberal do governo Márcio Lacerda.
Durante todo o ano de 2009 defendemos e acreditamos na capacidade organizativa da rede. Neste momento chamamos todos/as a refletir sobre a política que teremos que enfrentar nos próximos 3 anos, pois se não recuperarmos esta capacidade, os ataques virão com mais força ainda.
Thaís Tavares
somos chapa 3 - Travessia!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A INTERSINDICAL e as eleições do SindREDE/BH


A INTERSINDICAL/MG tem participado das lutas da rede municipal de educação de BH desde a sua organização no município, contribuindo para a construção de uma frente classista junto à categoria, participando da necessária resistência contra os ataques do governo municipal que impõe a redução de direitos, o congelamento dos salários, além das medidas que, para proteger o Capital, retoma a agenda das reformas (choque de gestão) para diminuir os gastos públicos na saúde, educação e moradia.
No processo de organização e luta para enfrentar os ataques da gestão Lacerda e seus apoiadores (as famílias donas das concessões do transporte público, os tubarões do ensino privado, empreiteiras, etc) vamos acumulamos forças para saltar da resistência e avançar contra esse sistema que sobrevive a partir da exploração da classe trabalhadora.
Crescemos muito nestes dois anos de construção da INTERSINDICAL/MG e agora teremos mais um desafio: as eleições do SindREDE/BH (Sindicato da rede pública municipal de educação/BH) entre os dias 03 e 06 de Novembro de 2009. Para tanto, estamos participando da construção da Chapa Travessia, que é um coletivo formado por trabalhadores e trabalhadoras em educação da Rede Municipal de Belo Horizonte que discute a ação sindical da categoria diante da configuração política atual, por acreditar que a organização da Rede é a única maneira de garantir melhores condições de trabalho. O Coletivo Travessia busca também contribuir com a reflexão pedagógica por considerar a nossa profissão como construtora da realidade histórica em que vivemos.
Esse processo eleitoral terá o esforço decidido da INTERSINDICAL para que seja um espaço para construção do reascenso da luta dos trabalhadores e trabalhadoras em educação de BH, para sairmos da defensiva e colocarmos na ordem do dia uma alternativa popular. É na unidade de ação que forjaremos as ferramentas para a futura unidade orgânica dos trabalhadores.
INTERSINDICAL/MG, um instrumento classista de luta e organização da classe trabalhadora e do movimento sindical mineiro.


Coordenação Estadual da Intersindical/MG
Corrente Sindical Unidade Classista
Consulta Popular

Elogio do Aprendizado



Aprenda o mais simples!
Para aqueles cuja hora chegou
Nunca é tarde demais!
Aprenda o ABC; não basta, mas aprenda!
Não desanime!
Comece! É preciso saber tudo!
Você tem que assumir o comando!
Aprenda, homem no asilo!
Aprenda, homem na prisão!
Aprenda, mulher na cozinha!
Aprenda, ancião!
Você tem que assumir o comando!
Freqüente a escola, você que não tem casa!
Adquira conhecimento, você que sente frio!
Você que tem fome, agarre o livro: é uma arma.
Você tem que assumir o comando.
Não se envergonhe de perguntar, camarada!
Não se deixe convencer!
Veja com seus próprios olhos!
O que não sabe por conta própria, não sabe.
Verifique a conta
É você que vai pagar.
Ponha o dedo sobre cada item
Pergunte: o que é isso?
Você tem que assumir o comando.


Bertolt Brecht

domingo, 4 de outubro de 2009

Eleições do SindREDE/BH - Auxiliares presentes por uma educação de qualidade!! Vote Chapa 3 - A Travessia somos nós


Nós, Auxiliares de Escola, Secretaria e Biblioteca, construímos uma chapa junto com outros/as trabalhadores/as em educação para disputar as eleições sindicais mês que vêm.

Construímos, apoiamos e votamos no Travessia, chapa 3, porque é a corrente que garantiu na atual direção do sindicato o diálogo com Auxiliares de Escola, Secretaria e Biblioteca. Com isto conquistamos importantes espaços de organização, construímos um manifesto e abrimos negociações específicas do segmento com a SMED.

Nós conhecemos e acreditamos no trabalho do Travessia, chapa que possui acúmulo na discussão pedagógica da rede, memória coletiva das lutas e conquistas da categoria e vem, no decorrer dos anos, apostando no protagonismo pedagógico da rede. Esta corrente garantiu cursos de formação, cartilhas e revistas que refletem o trabalho nas e das escolas.

É uma chapa que garante a presença também de representantes de todos os segmentos da categoria e de todas as regionais. Nela estão presentes pessoas antigas, que lutam há muitos anos pela política educacional e valorização dos/as trabalhadores, e também pessoas novas na rede, que já entraram enfrentando com coragem as determinações autoritárias do governo.

A chapa tem colegas que atuam há mais de 20 anos na Educação do município além de contar com Professores do Ensino Fundamental (1º, 2º e 3º ciclos) e do Ensino Médio; Professoras da Educação Infantil; Colegas em Readaptação Funcional e todas as gerações dessa categoria, além, é claro, dos Auxiliares de Biblioteca, Secretaria e de Escola.

Conheça um pouco mais do travessia no nosso site http://www.redetravessia.com.br/ e filie-se para votar na chapa que melhor nos representa!


Atenciosamente,


As/os representantes do nosso segmento na chapa do Travessia:

Daniel Oliveira – Auxiliar de Biblioteca (EM José de Calazans)
Leandro Estevão Moreira Santos – Auxiliar de Biblioteca (EM Rui da Costa Val)
Juliana Mayrink – Auxiliar de Secretaria (EM José de Calazans)
Abraão Almeida da Silva – Auxiliar de Escola (EM Prof. João Camilo de Oliveira Torres)
Roberto - Auxiliar de Biblioteca (EM Gracy Viana Lage)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Denúncia das professoras de Bom Despacho/MG

Professoras disse... A coisa está feia, os profissionais do magistério receberam seus contra-cheques hoje e se decepcionaram.
1º o retroativo dos mês de Agosto que foi prometido em asembléia na câmara, não apareceu.
2º o salário base passou para R$680,00, e o desconto do BDPREV de 11%, fopi calculado errado, descontando R$80,11, ao contrário de R$ 74,80 (matemática simples), nos roubaram R$ 5,31 só aí.
3º o Quinquênio- direito adquirido de muitos, passou a se chamar VANTAGEM PESSOAL, e não corresponde mais a 10% do salário base (isso pode?). Para professores com o salário base de R$ 680,00, o quinquenio reebido foi de R$48,30, ao contrário de R$68,00, mais uma vez nos roubaram R$ 19,70.
* Em um único mês conseguiram nos roubar R$ 25,01. Sem contar que não nos pagaram as promoções e progressões previstas no plano de carreira.

http://revistacidadedosol.blogspot.com/