sexta-feira, 31 de julho de 2009

Professor Pablo da Intersindical/MG lançará livro sobre as ferrovias mineiras no dia 14 de agosto


Tenho o prazer de convidar você para o lançamento de meu livro, Ferrovia, sociedade e cultura (1850-1930), dia 14 de agosto, a partir das 19h, na livraria Travessa (Savassi).

Um grande abraço!
Pablo Lima
Professor de história da UFMG
e militante da corrente sindical
Unidade Classista/Intersindical

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Show com Pedro Muñoz em Sabará/MG, quinta-feira, 30 de julho - IMPERDÍVEL!!


Companheiros e amigos,

o cantor e compositor Pedro Muñoz se apresentará

em Sabará/MG, dia 30 de julho, quinta, as 20h no barroco 2 (Praça Santa Rita, s/n - Centro).

Vale a pena conferir a passagem inédita deste grande violeiro popular por terras

sabarenses.

Não será cobrada entrada, mas pedimos a todos que prestigiem o evento

e a obra de Pedro, que estará vendendo seus CDs no evento.


NÃO PERCAM! ÚNICA APRESENTAÇÃO!

telefone para contatos: (31) 36711761


abraços a todos


Daniel Oliveira

CAL/MG




O cantar de um trovador – Pedro Munhoz


Já se vão três décadas desde as primeiras lições de violão. De lá para cá muita coisa mudou para o menino nascido em Barra do Ribeiro-RS, às margens do rio Guaíba, que um dia deixou tudo e partiu. Ganhou o mundo e as canções.


Começou a compor ainda na escola, em 1977. Depois vieram os festivais estudantis, os conjuntos de baile, os bares e as andanças. Muitas andanças. Queria falar da vida, das pessoas, do mundo e seus dramas. Nos primeiros anos vivendo em Porto Alegre, dividia-se entre trabalhar para sobreviver e buscar espaço para mostrar suas canções. Mas a cidade não tinha olhos para aquele menino do Interior. Era pedir demais num período de muitos estilos, influências e apelo comercial. Nada diferente de hoje.


Aos poucos foi construindo seu caminho, sem perder o estimulo e a coerência. Na bagagem influências que passam pela musica regional, cigana, ao gosto erudito, sobretudo por Bach e Vivaldi. Das milongas, chacareras e zambas do mestre Atauhalpa Yupanqui, às cantigas catingueiras e medievas de Elomar. De Noel Guarani a Vital Farias. Pedro Munhoz é um menestrel, um bardo, um trovador, resistindo, contrapondo- se a um tempo de desvalores, onde a vida vale pouco ou quase nada.


Possui quatro trabalhos discográficos independentes (ver: www.pedromunhoz. mus.br), tendo recentemente gravado o 5º CD, intitulado, C´aminhador. Percorre o país realizando recitais em escolas, universidades, sindicatos, salas de concerto, teatros e onde quer que estejam pessoas para ouvir o seu canto e suas histórias de eterno caminhante. Defensor inconteste da reforma agrária, da ecologia e direitos humanos, mantém contato permanente com os movimentos sociais. Atuou em 2003 e 2005 nas edições respectivas do Fórum Social Mundial, em Porto Alegre e inúmeros eventos em mais de vinte anos de carreira. Com um perfil artístico engajado já se apresentou em países como Uruguai, Canadá, Cuba, França, Chile, Itália, México Guatemala, Portugal, Espanha, Venezuela, entre outros. Ja dividiu o palco com artistas como: Belchior, Xangai, Vicente Feliú (Cuba), Silvio Rodriguez (Cuba), Fabio Paes, Numa Moraes (Uruguai), Daniel Viglietti (Uruguai), Victor Batista, Chico César, Pereira da Viola, entre outros.

Charles Anderson

assessoria

fone: 053 - 9111 - 9422

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Blog Diário da Classe completa um ano de lutas e vitórias!


Foi em Julho do ano passado que postamos o primeiro texto no recém criado Diário da Classe, apresentando a Intersindical aos trabalhadores em educação mineiros e nos colocando na trincheira (não caberia outra palavra...) da resistência à política neoliberal do desgoverno Aécio.
De lá pra cá, foram muitas, realmente muitas batalhas travadas. Participamos ativamente da greve estadual no segundo semestre de 2008, e estivemos presentes em todas as jornadas da rede municipal na capital mineira.
Depois de um ano, podemos dizer que estes dois polos são hoje uma realidade dentro da nossa opção de organização, a corrente sindical Unidade Classista/Intersindical-MG.
Internacionalmente, nos solidarizamos com dois povos golpeados pela oligarquia reacionária, o boliviano, ainda em 2008, e mais recentemente o povo hondurenho.
Mas como disse o poeta, um ano não é nada, e muito temos que fazer. Participaremos este mês, em Poços de Caldas, do congresso do SindUTE, com a tese da oposição unificada Muda SindUTE, e em 14 de agosto estaremos presentes na greve da rede BH.
Ainda em Agosto a Intersindical, agora ampliada com a participação ativa dos companheiros da Consulta Popular, somará força aos demais movimentos para construir uma semana de lutas vitoriosas, do dia 10 à 14.
Em um ano, nossa organização cresceu e se ampliou. Iniciamos agora a organização e inserção de nossos militantes na luta dos trabalhadores em educação da rede particular, da PUC/MG e da UFMG.
Que venham outros anos e outras lutas, mas sem perdemos nosso norte, a construção de uma sociedade mais justa e fraterna, a sociedade socialista, onde a educação não seja uma mercadoria, mas uma chave a mais para a libertação dos homens e mulheres deste mundo. Parabéns a todos que trilham estes passos. E um agradecimento especial do nosso coletivo a todos aqueles que jamais se afastaram da construção de um novo horizonte: os imprescindíveis!

sábado, 18 de julho de 2009

Saudações aos delegados(as) ao VIII º Congresso Estadual do SindUTE/MG




A Grave Crise Econômica que se abateu sobre o mundo nos últimos meses, deve ser entendida como uma crise de super acumulação capitalista, motivada entre outros fatores, pela grande concentração de riquezas nas mãos de grandes especuladores internacionais e pelo aumento vertiginoso da exploração sobre toda a força de trabalho mundial, que proporcionou recursos para alimentar a especulação capitalista.

Os efeitos dessa crise foram sentidos no Brasil de forma mais rápida e mais grave do que anunciado pelo Governo e os órgãos da imprensa.
Houve uma forte retração econômica, principalmente quanto à produção industrial, com destaque para os Estados de São Paulo e Minas onde os maiores cortes foram nos setores da mineração e metalurgia. Os índices econômicos apontam queda na produção em todos os setores produtivos, confirmados com a divulgação de queda no PIB de 3,6% no 1º trimestre. Tal quadro confirma a relação de dependência da economia brasileira e o nível de recessão que se aprofunda o que irá piorar a qualidade de vida do trabalhador e a consecutiva precarização da força de trabalho.

A dinâmica da crise econômica e as opções tomadas pelo governo evidenciam, ainda mais o seu alinhamento à lógica do grande capital. Sob o discurso do pacto social e do crescimento sustentável, articula-se a velha lógica de subordinar as reais demandas e necessidades urgentes da maioria da população brasileira ao crescimento da economia capitalista, entendida como a possibilidade de manter os níveis de lucratividade dos setores monopolistas. Daí todas as concessões à indústria automobilística, ao agronegócio, aos exportadores e aos grandes bancos, ao mesmo tempo em que o desemprego, a contenção dos salários, a flexibilização de direitos e os cortes às políticas sociais, são apontados como sacrifícios necessários para que o país encontre a saída para a crise.
O que vemos são os ricos cada vez mais ricos, que passaram do controle de 53% para 74,5% da riqueza nacional, entre 1990 e 2008, graças a lucros estrondosos como os das 500 maiores empresas que atuam no Brasil e que tiveram seus lucros entre 2003 e 2007 subindo de 2,3 bilhões para 43 bilhões, enquanto os assalariados vêm seus rendimentos diminuírem e os mais pobres recebem migalhas, obrigados a viver com 2 dólares por dia.
A desproporção do pacto social estabelecido no Governo Lula e que conta com o apoio de várias correntes sindicais, fica visível quando comparamos a ação de seus dois braços, o que acena aos trabalhadores e o que afaga os patrões. Em 2008, o governo destinou R$10,8 bilhões aos mais pobres em programas sociais como o bolsa família, dedicou R$ 162,3 bilhões ao pagamento de juros da dívida aos banqueiros. Entre 2000 e 2007 foram pagos a soma de R$ 1,267 trilhões para a dívida, áreas como saúde, educação e investimentos receberam no mesmo período cerca de R$ 554, 6 bilhões, menos da metade do destinado as banqueiros.
A priorização do agronegócio, carro chefe da produção dos superávits orçamentários agravou a exploração e expropriação no campo, inviabilizou a Reforma Agrária e condena os assentamentos à inanição de recursos abandonando a necessidade de uma nova política agrária. A ajuda sempre rápida aos monopólios industriais para manter suas taxas de lucratividade, com subsídios, redução de impostos e financiamentos a custo baixo, sem qualquer contrapartida social, contrasta com as perdas salariais, os cortes de emprego e a ofensiva por redução de jornadas com redução de salários aceitas pelas centrais sindicais cooptadas pelo pacto social.
Em Minas o cenário não é diferente. Ao contrário, podemos afirmar que os efeitos da crise intensificaram os ataques do Governo Aécio sobre o funcionalismo.
Blindado pelos meios de comunicação e com fraca oposição sindical e política, Aécio conseguiu reduzir direitos e precarizar mais ainda a situação do funcionalismo público. Além das políticas de choque de gestão que reduziram drasticamente investimentos em áreas sociais, somado ao achatamento salarial e desrespeito a direitos, os trabalhadores em educação se viram aprisionados à aprovação de um plano de carreira que não possibilita de fato uma progressão qualitativa aos educadores, além de substituir a política de reajuste salarial por abonos e gratificações por produtividade resultando num cenário de perdas salariais ao mesmo tempo em que subordina mais ainda a educação às metas eleitoreiras do Governo.
Há quatro anos não se faz concursos no Estado, sendo que a opção do Governo tem sido a manutenção dos contratos temporários que precarizam a educação e significam contenção de gastos para o Governo. Apesar das maquiagens feitas em diversas escolas do Estado o fundamental não foi resolvido, ou seja, não se investiu na formação dos educadores, em seus salários e tão pouco na melhoria das condições de trabalho.
O Sindute, por sua vez, amarga uma grave crise de identidade. Esse sindicato que é o maior em representatividade do funcionalismo público estadual e que no passado distante obteve grandes conquistas para o conjunto dos trabalhadores, armando ideologicamente a classe, informando e formando opinião no dia a dia dos educadores, hoje está distante da realidade dos trabalhadores em educação não se importando mais com a construção política da consciência e da resistência dos educadores.
Através da sua direção política, ligada a Articulação Sindical, o Sindute vem perdendo referência em diversos municípios do Estado sendo que o maior patrimônio que podia-se ter, ou seja , a credibilidade e a referência de entidade de classe junto aos trabalhadores(as) em educação, tem sido paulatinamente dilapidado por ações equivocadas ou pela falta de engajamento com a
A INTERSINDICAL participa ativamente do MOVIMENTO MUDA SINDUTE - OPOSIÇÃO, pois entendemos que é fundamental a unidade de ação de todos(as) aqueles(as) que acreditam na possibilidade da construção de um sindicalismo classista, democrático, independente de governos e patrões e que garanta de fato conquistas para os trabalhadores(as). Acreditamos que ainda é possível resgatar o Sindute para esse projeto, necessário para enfrentar não apenas os efeitos da Crise Econômica, mas também os ataques que cada vez mais vem se intensificando sobre nós.
Por isso convidamos a todos(as) aqueles(as) que possuem identificação com essa proposta, que não estão satisfeitos com a trajetória de derrotas e a falta de perspectivas que a Direção do Sindute - Articulação Sindical, impuseram à nossa categoria, a unir forças contra a paralisia sindical e contra o desmonte da educação pública. Participe das PLENÁRIAS DO MOVIMENTO MUDA- SINDUTE e venha conhecer o movimento INTERSINDICAL uma nova alternativa de LUTA E ORGANIZAÇÃO PARA A CLASSE TRABALHADORA BRASILEIRA.
*PELA DEMOCRATIZAÇÃO DO NOSSO SINDICATO: PROPORCIONALIDADE JÁ!
* CHEGA DE ENROLAÇÃO, REAJUSTE SALARIAL E CONCURSO PÚBLICO JÁ!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Atividades do SindREDE/BH - Calendário de mobilização


Dia 06 a 10 de JULHO

Reunião com Pais e responsáveis: Esclarecimentos sobre a situação econômica da educação em BH, projeto de Ação popular (tirar comissão) e discussão sobre a situação dos profissionais de disciplinas especializadas e o final do 2º ciclo.

Dia 07/07 (terça-feira)15 h - Reunião Auxiliares de Biblioteca no Sind-Rede/BH

Dia 09/07 (quinta-feira)14 h - Lançamento do Projeto de Ação Popular na Praça 7

Dia 10/07 (sexta-feira)8h e 30min. - Reunião dos professores de disciplinas especializadas no Sind-Rede/BH


Em AGOSTO 2009
Seminário conjunto com representantes de Escola/Umei e Delegados Sindicais do Sindibel
06/08 (quinta-feira)
08h - Reunião de Representantes de Escola/UMEI
14h - Reunião de Representantesde Escola/UMEI
18h - Reunião de Representantes de Escola/UMEI

Dia 14/08 (sexta-feira)
Início da GREVE