domingo, 30 de agosto de 2009

Memória recente - Ocupação da avenida Afonso Pena: Jornada de lutas RMEBH 2008




Estamos reestruturando a barra lateral do Diário da Classe, e passaremos a postar vídeos. As fotos que marcaram as lutas dos trabalhadores mineiros 2008 serão relembradas no espaço memória recente.
A primeira postagem da série é sobre a ocupação da Afonso Pena pelos trabalhadores em educação da rede BH na primeira manifestação de 2008.
Na barra lateral, já estão disponíveis três vídeos: duas canções; de Victor Jara e de Pedro Munhoz, além de um vídeo emocionante de um discurso de uma criança hondurenha durante um festival musical contra o golpe militar.
Continuem acompanhando, logo teremos outros vídeos e mais memória recente. Força sempre!
Corrente sindical Unidade Classista/Intersindical - Base de trabalhadores e trabalhadoras em educação/MG

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

PROPOSTA DA PBH PARA PAGAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO


Em reunião realizada no dia 11 de agosto, o governo assumiu o compromisso de
pagar todos os cursos concluídos e protocolados antes da nova legislação. A exceção são os cursos com investigação do Ministério Público, entre os quais estão FIJ e FERLAGOS, bem como, os cursos presenciais de instituições de outras cidades, que estão sendo analisados através de procedimentos administrativos, nos quais o/a servidor/a recebeu solicitação de comprovação de participação nas aulas.
Na reunião do dia 19 de agosto, o governo afirmou que serão liberados, atendendo a legislação antiga (cursos que atendem 3 dos 5 critérios) nos seguintes casos:
1) Os cursos dos/as servidores/as que estavam com BM “congelado” por motivos administrativos e não puderam ser protocolados, ou tiveram seus processos indeferidos.
2) Os cursos das pessoas que não puderam protocolar ou tiveram o processo indeferido por causa de atraso na avaliação de desempenho ou publicação da mesma.
Nos casos indeferidos, haverá a necessidade de abrir recurso administrativo. Nos casos em que não há resposta da PBH, é necessário solicitar resposta do pedido de progressão.
Nestes dois casos há necessidade de aguardar a publicação da regra de transição.
Em relação aos cursos iniciados antes da nova lei, o governo informou que
enviará à Câmara a sua proposta de regulamentação da regra de transição, através de um projeto de lei que prevê algumas situações distintas:
a) Os cursos que foram iniciados até 06/12/2007 e não estavam concluídos antes da mudança da lei, deverão atender 3 dos 5 critérios da lei antiga, sendo necessariamente um deles, a existência de credenciamento da instituição pela CAPES.
b) Os cursos que foram feitos através de convênios entre as instituições educacionais e a SMED.
Segundo o governo, o envio da proposta de transição depende da aceitação pela
categoria. Neste sentido, as reuniões de representantes realizadas no dia 20 de agosto encaminharam a discussão para as escolas/UMEIs e a definição da posição da categoria para a Assembleia Geral, com PARALISAÇÃO TOTAL, a ser realizada no dia 16 de setembro, às 8h.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

[Coletivo Travessia] OS NOSSOS DIREITOS E A LUTA DA REDE


O Governo Márcio Lacerda vem impondo a sua política, privatista, excludente e preconceituosa, principalmente nos setores essências como educação, saúde, transporte. Para barrar tantos desmandos precisamos nos preocupar com os nossos direitos, salários, condições de trabalho, mas também precisamos discutir a cidade e seus moradores, de forma especial as lutas em seus diversos locais e níveis.
O nosso Sindicato é nossa mais poderosa ferramenta em defesa dos nossos direitos, sem ele as nossas lutas certamente seriam mais fragmentadas e dispersas. Por outro lado se construirmos um sindicato revolucionário em suas iniciativas, certamente a educação e nossos direitos serão respeitados.
Nós do COLETIVO TRAVESSIA estamos convidando companheiras/os para realizar um reflexão neste sentido, bem como organizarmos coletivamente lutas e a construção da nossa entidade.


LOCAL – SINDREDE BH – Av. Amazonas, 491 – 10 andar
19 HORAS – DIA 26 DE AGOSTO 2009 – QUARTA-FEIRA

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Divergência e luta - a construção da greve na RMEBH


Temos muitos motivos para fazer greve. Estes são de conhecimento de toda a categoria que vive diariamente a relação direta com a prefeitura, os problemas e a ausência cotidiana de soluções.

A "gripe suína" é mais um deles, pois a SMED não está preocupada com a possibilidade da mesma se alastrar nas escolas e os postos de saúde, lotados principalmente neste período, não conseguem atender a demanda das famílias por diagnósticos.

Engana-se quem pensa que a PBH ficaria feliz pela manutenção da greve, pois a SMED só se preocupa com o cumprimento fiel dos 200 dias letivos. A PBH adotou a postura de não alarmar a população e a suspensão das aulas iria ter efeito contrário. Se for para suspender as aulas, é melhor estar de greve, pois aí quem diz quando voltar e o que queremos para voltar somos nós. Quem diz como pagar também somos nós.

Mas na última assembleia abrimos mão desta forma de luta, e por incrível que pareça, resolvemos continuar com o nosso faz-de-conta que estamos lutando e marcar mais uma paralisação total sem indicativo de greve. Mas para quem serve a desculpa de não fazer greve por causa da gripe A H1N1? Para quem nunca quis fazer greve.

E aí encontramos os mesmos motivos de sempre: não posso suportar mais um corte de pagamento, mas pode suportar o reajuste 0; não tenho dias para pagar as paralisações e não quero trabalhar nos sábados, mas vai aceitar um abono para aumentar em 10 dias os sábados de trabalho; não posso chamar uma greve "a pesar da categoria"... e aí desiste-se de lutar de verdade para subir em um caminhão na Afonso Pena gritando palavras enquanto a manifestação não tem fôlego nem para apitar e as assembleias vão diminuindo cada vez mais. Impedimos as pessoas que realmente querem lutar, expondo os problemas para a sociedade por meio da greve, imobizando-as para o enfrentamento real. E a nova desculpa: a gripe suína.

Vamos trabalhar com ela nas nossas escolas, pois a PBH não irá tomar nenhuma providência, além das que já tomou (quase nada). Assembleias rápidas, com máximo de 5 falas, não garante discussão. Garante manifestação sem propostas. Somos contra as propostas do governo, mas não apontamos alternativas, apenas outra manifestação sem sentido e sem ânimo da categoria. Mas a visibilidade para outros eleitores que não são da educação também é importante para alguns.

Qual o fato novo existente do final do semestre passado para este? Propostas concretas da PBH, desconsiderando nossa pauta de negociação e propondo ações já recusadas pela categoria. Mas o que aconteceu na última reunião de representantes? Retiramos deles este argumento que poderia levar a categoria para a greve. Como isto ocorreu?

Fizemos um levantamento do ânimo da categoria para a greve, antes de informar e avaliar com a categoria as propostas. Assim, os representantes chegaram nas escolas na quinta-feira com o desânimo, ao invés da indignação. E esta foi uma escolha da grande maioria da diretoria do sindicato: proporcionar o desânimo no lugar de outros sentimentos que nos movem e nos fazem contestar. E o mais grave, parte da diretoria se recusava a defender esta proposta, jogando para os representantes a responsabilidade de sepultar o movimento.

Basta, por exemplo, perceber que a única posição expressa no boletim da Assembleia era do Coletivo Travessia que vem defendendo a capacidade de greve da categoria a duras penas! É com tristeza que termino este desabafo, afirmando que respeito as decisões da categoria e por isto estaremos na assembleia sem sentido do dia 16 de setembro. Teremos mais um corte de pagamento como toda a categoria, e na nossa visão, por nada.

Foram 7 cortes, que se fossem em greve teríamos mais de uma semana de luta. Outras categorias conseguiram reajuste, mas nós, nestas paradas teatrais de péssima qualidade, ficamos com reajuste 0 e mentiras na mídia para engolir.

Cristiane e Thaís

" A árvore quando está sendo cortada, observa com tristeza que o cabo do machado é de madeira."Provérbio árabe - e os antigos companheiros nas GEREDS e SMED fazem bem o papel de cabo de machado, e até mesmo algumas pessoas na categoria e diretoria do sindicato!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

CURSO ARTE-EDUCAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL - (10) CONSTRUINDO CAMINHOS


No dia 20 de agosto iniciaremos nosso curso de Arte-Educação na Educação Infantil. O curso tem o objetivo de discutir a arte-educação na educação infantil, refletindo sobre a nossa prática enquanto professores/as da educação infantil. Por envolver momentos de oficinas, não podemos ultrapassar 40 inscrições, portanto pode ser necessário fazermos sorteio das vagas.

O curso acontecerá nos dias 20 de agosto; 03 e 17 de setembro; 01 e 22 de outubro; 05 de novembro; de 18h30 às 21h. As inscrições podem ser feitas até dia 14 de agosto no sindicato por telefone (3226.3142) ou fax (3212.9044), ou pelo e-mail educacaoinfantilpbh@gmail.com.

imagem: - A Macieira -
Intervenção em árvore na Praça da Estação
Agosto 2009
Cristina Borges e Thaís Tavares

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

[RMEBH] UMA AVALIAÇÃO DA NOSSA CAMPANHA SALARIAL NO PRIMEIRO SEMESTRE


Entramos o ano de 2009 com várias demandas, entre elas destacamos:

a) a situação de diversos professores e professas sem escolas devido à política da SMED de descartar profissionais com formação específica em confronto aberto aos direitos trabalhistas e educacionais;

b) a manutenção da postura autoritária da SMED em desconsiderar a situação concreta das escolas e construir medidas negociadas de superação dos problemas cotidianos que enfrentamos para implementar uma mudança na dita escola plural;

c) a ação dos interventores e interventoras, chamados de acompanhantes, que na maioria das vezes não chegam nem perto dos/as estudantes das escolas;

d) a política de perseguição aos/às Auxiliares contratados pela Caixa Escolar por causa da sua capacidade de luta e organização;

e) o corte do vale-alimentação das educadoras infantis;

f) a monótona repetição do governo em fazer tudo isso por causa da crise econômica.

Para responder a esses ataques, a categoria lotou as assembleias e manifestações. Construiu um calendário de lutas com atividades conjuntas com o funcionalismo municipal, para demonstrar a insatisfação e exigir negociações efetivas que garantam conquistas para a categoria.

Diante da ausência de respostas por parte do governo, na última assembléia foi definido que chegou o momento de radicalizar o movimento. Foi marcado o início da greve para o dia 14 de agosto. E nesse dia, junto com o funcionalismo público municipal, outros sindicatos da educação e com o movimento social, faremos uma nova manifestação na PBH.

CALENDÁRIO DE ATIVIDADES

14 de agosto – Assembléia da Categoria 13h30 – Praça da Estação e manifestação conjunta com sindicatos e movimento social

22 de agosto – Reunião de Auxiliares de Escola da Caixa Escolar

Agosto a Novembro – Curso Arte-Educação na Educação Infantil: (10) construindo caminhos

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

[RMEBH] LEI DE INICIATIVA POPULAR PELA ISONOMIA SALARIAL: GARANTIR A COLETA DE ASSINATURAS NO SEGUNDO SEMESTRE


Uma decisão importante da categoria foi de elaborar uma lei de iniciativa popular pela isonomia salarial. Esta decisão exige o desafio de coletarmos 90 mil assinaturas de eleitores e eleitoras de BH. Pode parecer difícil mas não é impossível para uma categoria profissional que atende a mais de 180 mil crianças e tem mais de 10 mil profissionais. Ou seja, se cada pai, mãe, avô, avó, tia, tio, estudantes acima de 16 anos, parentes, amigos/as e vizinhos/as entrarem nesta luta conseguiremos as assinaturas até o final de 2009.
Esta tarefa exige o compromisso de cada companheiro e companheira. Por isso, pegue uma folha de coleta de assinaturas e garanta a sua contribuição pela melhoria do nosso plano de carreira.

domingo, 9 de agosto de 2009

PORQUE VAMOS COMEÇAR A GREVE NO DIA 14 AGOSTO!!!!


O Prefeito de Belo Horizonte ganhou a eleição municipal, mas não contou com a maioria dos votos de BH. Diante deste frágil quadro de popularidade, o Sr. Lacerda apostou na proposta de enrolar o funcionalismo municipal durante o primeiro semestre. Para isso usou a velha desculpa de que o governo é novo, os/as secretários/as desconhecem as demandas das categorias, além de repetir, cansativamente, que vão estudar todas as propostas, apontando prazos que não foram cumpridos e reuniões que nada resolveram.

A reunião do dia 10 de julho não foi diferente. Não apresentaram nenhum resposta às nossas questões. Ouvimos a mesma cantilena “estamos encaminhando” ou “estamos estudando”. Até mesmo as promessas de campanha não são cumpridas, como é o caso da isonomia salarial da educação infantil.

Outra desculpa utilizada pelo governo é que a crise reduziu a arrecadação da PBH, o que exige um estudo mais demorado dos impactos financeiros de toda e qualquer proposta. O estudo que solicitamos ao Instituto Latinoamericano de Estudos Sociais e Econômicos (ILAESE) comprovou que a PBH não teve queda na arrecadação, inclusive houve superávit no primeiro trimestre de 2009.

Entretanto, ações arbitrárias não precisam de estudos econômicos, e o encaminhamento por parte da PBH é instantâneo, como é o caso do corte de hora-extra dos Auxiliares do Caixa Escolar, as horas-extras dos Auxiliares de Serviço que há mais de vinte anos trabalham como porteiros, entre outras.

Por seu turno, os trabalhadores e trabalhadoras em educação uniram-se ao conjunto do funcionalismo e também a diversos movimentos sociais, sobretudo, o de luta por moradia, Ocupação Camilo Torres e Ocupação Dandara, para juntos darem um basta a esta política que obriga a classe trabalhadora a pagar pelo crise, enquanto os patrões recebem milhões dos governos para manterem os seus lucros.

É neste sentido que a categoria definiu pelo início da greve no dia 14 de agosto, pois não podemos mais deixar que a PBH implemente uma política educacional que desconsidera quem trabalha dentro das escolas.


SindREDE/BH

sábado, 8 de agosto de 2009

Escola em Minas não tem verba para comprar álcool e vai receber 1600 alunos


Nem álcool gel, nem toalhas descartáveis ou kits informativos. Sem dinheiro para comprar os produtos de limpeza necessários para cumprir as exigências sanitárias determinadas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) contra a gripe suína, a Escola Municipal Mestre Ataíde, no Bairro Betânia, Região Oeste da capital receberá, na próxima segunda-feira, 1.600 alunos e 150 funcionários sem qualquer providência prática para evitar a doença. O diretor da instituição, Antônio Carlos de Carvalho Filho, está preocupado com a situação, principalmente porque sabe que pode ser responsabilizado em caso de problemas com a saúde dos estudantes e trabalhadores.
“Não temos como limpar as carteiras com álcool depois de cada aula, como determinou a SES. Como não recebemos verbas da Secretaria Municipal de Educação (Smed), não terei condições sequer de providenciar a limpeza das mãos dos alunos e funcionários”, disse o diretor. A verba, que foi anunciada ontem pela SES, entre R$ 500 e R$ 2 mil, e seria distribuída na capital pela Smed, ainda não chegou à escola. “Não recebi nada ainda. Nem panfletos. Disseram que era para a gente mesmo comprar o álcool, que viria verba para isso. Não estamos conseguindo comprar o álcool com nossos recursos. O produto sumiu das prateleiras. Era hora de o prefeito Marcio Lacerda (PSB) decretar situação de emergência e comprar isso para a gente, sem licitação”, disse.
A Smed alega que todas as escolas recebem verba da Caixa Escolar, que serve para pequenas compras e manutenções, e que a Escola Mestre Ataíde recebeu, em junho, R$ 38 mil. No entanto, não informou se a verba prometida pelo Estado foi entregue e repassada às escolas da rede municipal. Já SES reiterou que os recursos serão entregues, gradativamente, até a próxima quinta-feira.O diretor Antônio Carlos diz ainda que alguns funcionários e professores já foram dispensados de comparecer à escola na próxima semana, porque estariam gripados. “Esperamos que as famílias não enviem estudantes com sintomas da doença”, disse.
Nenhuma das escolas procuradas pelo HOJE EM DIA havia recebido, até ontem, verba ou kit de prevenção. No Colégio Estadual Central, onde estudam 3.500 alunos e há 186 funcionários, aplicadores de sabão líquido e de álcool gel estavam sendo instalados às pressas nos corredores, banheiros e espaços de circulação dos estudantes. No Colégio Marista Dom Silvério, única escola que já registrou surto da doença, a disposição de janelas em duas salas foi alterada para favorecer a ventilação. A direção pedirá às famílias que providenciem garrafinhas de água para que os jovens não precisem usar bebedouros. Nas orações não serão dadas as mãos nem haverá abraços.
Fonte:
http://www.hojeemdia.com.br/v2/index.php?sessao=10&ver=1&noticia=9897

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Sindicalista histórico e ex-preso político, militante da Intersindical/MG, José Francisco Neres (Pinheiro), debate a anistia e a luta sindical



O Diretório Acadêmico Prof. Aluísio Pimenta (FaE/UEMG) em parceria com o Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania e com o corpo docente da FaE/UEMG convida todos para o evento a ser realizado nos dias 12 e 13 de agosto: "30 ANOS DE LUTA PELA ANISTIA POLÍTICA NO BRASIL". O camarada José Francisco Neres fará uma palestra sobre “O Movimento Sindical e a Anístia”.
Confira a programação no Blog do DA: http://www.inovacaonodauemg.blogspot.com/

ou no link direto:


quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Ivan Pinheiro no SindREDE/BH dia 12 de agosto



Ver mais em: http://expressovermelho.blogspot.com/

Ivan Martins Pinheiro iniciou sua atividade política ainda na adolescência no Colégio Pedro II, onde estudou entre 1957 e 1963, foi diretor do Grêmio Estudantil e sofreu sua primeira prisão devido ao ativismo político.
Em
1964, ano do golpe militar, ingressou na ainda Universidade do Estado da Guanabara UEG (atual Uerj) para cursar Direito. Nessa época aproximou-se do Movimento Revolucionário Oito de Outubro MR-8. Durante o curso foi diretor do Centro Acadêmico Luiz Carpenter (CALC). Dada a sua trajetória como diretor da entidade, atualmente a sede do Centro Acadêmico chama-se "Sala Ivan Martins Pinheiro".
Ivan Pinheiro manteve-se no MR-8 até meados da
década de 1970. Após o fracasso da luta armada no combate ao regime militar, Ivan passou a considerar importante a participação popular no processo eleitoral. Após desligar-se do MR-8, fez contato com o Partido Comunista Brasileiro na clandestinidade, no qual ingressou e jamais se afastou.
A partir de
1976, passou a atuar no seu local de trabalho: o Banco do Brasil. Com a convocação das eleições do Sindicato dos Bancários, em 1978, pelos interventores do Ministério do Trabalho, candidatou-se à presidência do sindicato. O pleito durou um ano e dez meses, em função de manobras legalistas do Ministério do Trabalho. A vitória final, através de uma votação esmagadora, consagrou Ivan Pinheiro como um dos principais líderes sindicais do país.
Sua trajetória como expoente dirigente do PCB teve início em
1982, quando foi realizado o VI Congresso Nacional do PCB. Neste evento, Ivan e os demais participantes, foram presos após invasão da Polícia Federal. Com esta prisão foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional. No congresso, que ocorreu na clandestinidade, foi o mais jovem integrante do Comitê Central e da No início da década de 1990, com o desmantelamento do socialismo no Leste Europeu, uma grave crise emergiu no Partidão resultando numa grande cisão em janeiro de 1992, quando foi criado o PPS Partido Popular Socialista. Ivan Pinheiro assumiu, juntamente com Horácio Macedo e Zuleide Faria de Melo, a liderança do grupo que manteve-se fiel aos ideais estabelecidos na fundação do PCB, em 1922.
No XIII Congresso do PCB, realizado em 2005, em Belo Horizonte, após integrar por 23 anos seguidos o Comitê Central, Ivan Pinheiro foi eleito Secretário Geral do partido. Este congresso marcou a ruptura do PCB com o governo Lula, o fim das conversações sobre a reunificação com o PCdoB, e apontou um novo rumo para a estratégia partidária.
Em 2009 o PCB realiza seu XIV congresso nacional, e Ivan Pinheiro tem visitado as bases do Partido pelo Brasil promovendo o lançamento das teses congressuais.
ROEDEL, Hiran. Atitude subversiva: biografia de Ivan Pinheiro. Rio de Janeiro: Fundação Dinarco Reis, 2000.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Golpistas hondurenhos assassinam professor


O professor hondurenho que foi ferido à bala na cabeça na quinta-feira, quando militares e policiais, sob ordens dos golpistas, avançaram contra um protesto em favor do legítimo presidente, Manuel Zelaya, morreu este sábado após permanecer em coma durante três dias, segundo informou a família e o sindicato de docentes. Esta é a quarta vítima desde o golpe de Estado em 28 de junho passado. às 00h30 hora local (06h30 GMT) do sábado, Roger Abraham Vallejo "deixou de respirar", segundo confirmou o dirigente do sindicato os professores, Sergio Rivera.

A enviada especial da teleSUR a Tegucigalpa Madeline García detalhou por telefone que os preparativos para o funeral o enterro do professor já estão adiantados, e que se prevê sepultá-lo este mesmo sábado.

O cidadão hondurenho, vítima da repressão militar que impera na nação, entrou em coma na quinta-feira após ser operado depois dos incidentes em uma rodovia de acesso à capital hondurenha.

A morte de Vallejo representa a quarta desde o golpe de Estado do dia 28 de junho passado, como conseqüência das persistentes agressões das forças de segurança contra o povo.

Vallejo, de 38 anos de idade, deixa esposa e um filho de 10 meses, segundo Rivera, que assegurou que o sentimento entre seus companheiros do sindicato de professores é de "indignação, muita indignação".

O cidadão hondurenho foi atingido por uma bala disparada pela Polícia, quando, mediante o uso da força, militares e agentes policiais dispersavam um bloqueio na rodovia da saída norte da capital, que se mantinha em protesto contra o governo de fato, presidido por Roberto Michelleti.

Nestes fatos houve seis feridos e 88 detidos, segundo a polícia, enquanto que a Frente de Resistência Contra o Golpe afirma a existência de 72 feridos e mais de uma centena de presos.

O setor de professores hondurenhos, uma das associações mais fortes do país, constitui, junto com os camponeses, um dos pilares do movimento que exige o retorno da institucionalidade democrática no país centro-americano.

Neste sábado, o povo continuará em sua luta pelo retorno de Zelaya. Para este dia, artistas de Honduras unirão esforços para acompanhar a prolongada resistência popular contra o golpe de Estado, que completa sua trigésima quinta jornada consecutiva.

O coordenador geral da Frente Nacional contra o golpe de Estado, Juan Barahona, anunciou na quarta-feira um ato político-cultural como a atividade em defesa da restituição da ordem constitucional neste sábado.

Tradução: Rosalvo Maciel

Original em teleSUR

sábado, 1 de agosto de 2009

Adiado reinício das aulas em Minas


A Secretaria Municipal de Educação de BH, Smed, anunciou hoje que as aulas nas escolas municipais serão retomadas apenas no dia 10 de agosto, segunda-feira. De acordo com o comunicado, a medida é preventiva, visando evitar a disseminação do vírus H1N1.

O vírus é o causador da gripe conhecida como Influenza A (ou Gripe Suína) e a medida foi tomada em conjunto entre o Comitê de Enfrentamendo à Influenza A, o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais, Sinep/MG, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, SEE e a Smed.

Os sindicatos de trabalhadores em educação: SindRede/BH (municipal/BH), Sind-UTE/MG (estadual) e Sinpro Minas (particulares) não foram consultados.

Em nota no seu site, o sindicato dos professores particulares levanta a questão do adiamento sem prejuízo nos vencimentos d@s professor@s e afirma acreditar "que a medida é ineficaz e a prorrogação das aulas em uma semana não será suficiente para dissipar o problema". SindRede/BH e Sind-UTE/MG ainda não se manifestaram.