segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Unificação da Carreira Docente

Nos dias 23 e 26 de novembro aconteceram duas atividades, na Câmara Municipal e no Conselho Municipal de Educação, respectivamente, sobre a Resolução 02/2009, da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CEB/CNE), que trata da unificação da carreira docente. O comparecimento das educadoras infantis foi fundamental para demonstrar ao governo a organização deste segmento da categoria na luta por seus direitos.
Diante do fato dos governos terem até o dia 31 de dezembro de 2009 para adequarem seus planos de carreira à nova Resolução do CEB/CNE, cabe à nossa categoria organizar a luta pelo cumprimento da mesma.Isso exigirá uma grande capacidade de organização das escolas/UMEIs em 2010 para conquistar esse importante direito, o de salário igual para trabalho igual.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A luta pela escola pública em Portugal


Caros/as companheiros/as

O Bloco de Esquerda está solidário com todos/as os/as que lutam pela defesa da qualidade da escola pública e pela dignidade dos seus profissionais.

Foi com muita alegria que recebemos o testemunho da vossa luta, que é uma luta comum contra os ataques que comprometem a escola pública como lugar de democracia e de igualdade.

Em Portugal, a arrogância do governo de maioria absoluta do Partido Socialista empresarializou as escolas, dividiu arbitrariamente os/as professores/as em duas categorias (professores de primeira, “titulares”, e de segunda, “professores”), impondo-lhes um modelo de avaliação burocrático, hierárquico, incompetente, e destinado, apenas a reduzir salários. Ao mesmo tempo, a precaridedade entre os mais jovens torna-se insuportável, e a “escola a tempo inteiro” foi-se erguendo à custa de professores/as sem direitos e com salários miseráveis.

A luta que travámos envolveu a esmagadora maioria da classe, houve várias grandes manifestações, sem memória em Portugal. Foi criado um intenso movimento de opinião através de blogues, do activismo dos movimentos e do envolvimento dos sindicatos. E neste momento, há cedências significativas do governo.

É a esperança e a convicção de que uma outra escola é possível que nos tornam mais fortes.

Com um grande abraço

Cecília Honório

(deputada do Bloco de Esquerda; co-fundadora do Movimento Escola Pública)

sábado, 21 de novembro de 2009

domingo, 15 de novembro de 2009

MANIFESTO DA INTERSINDICAL À CLASSE TRABALHADORA DE MG


Após um ano de erupção da crise econômica capitalista, a mídia brasileira deixou de noticiar os seus efeitos econômicos e sociais. O fato é que o número de desempregados é um dos maiores já registrados, os direitos sociais estão sendo violados, a miséria acentuou-se e a disparidade social cresceu sensivelmente.
Tais acontecimentos revelaram ainda mais a gravidade da crise vivida pelo movimento sindical brasileiro. Nos últimos anos o sindicalismo veio perdendo sua combatividade e arrefeceu a resistência às investidas do capital.
Amplos segmentos do sindicalismo curvaram-se diante o social-liberalismo. Ao fim e ao cabo, assumem a conciliação com o capital, vem se acomodando à ordem e estão atreladas ao Governo Lula. A Central Única dos Trabalhadores e centenas de entidades sindicais cederam aos interesses associativos dos patrões, dos fundos de pensão e das burocracias partidárias.
Em Minas Gerais, a luta dos trabalhadores enfrenta uma burguesia unida contra os interesses populares. O centro articulador desta unidade é governo Aécio Neves, que impõe o chamado choque de gestão que retira investimentos públicos das áreas sociais e os transfere para a iniciativa privada, precariza as condições de trabalho de todo o funcionalismo público estadual e criminaliza os movimentos reivindicatórios na cidade e no campo.
É cada vez mais evidente que os ataques frontais às classes trabalhadoras vêm acentuando as contradições políticas e ideológicas já em curso. A perda de direitos elementares como ao trabalho e à vida em condições dignas, exige respostas à altura de todos aqueles comprometidos com as grandes maiorias nacionais e com a emancipação humana.
Num tempo em que a unidade “dos de baixo” é condição incontornável para resistir aos poderosos e garantir conquistas, temos assistido a diversas rupturas e à fragmentação sindical. Esse quadro precisa ser revertido com urgência e determinação.
A busca de respostas e saídas para vencer as dificuldades da luta sindical passa pela necessária reorganização e pelo reencontro unitário do conjunto dos trabalhadores em defesa de seus interesses imediatos e históricos.
Nós da INTERSINDICAL nos inserimos nesta realidade buscando romper com o imobilismo, a burocratização, a conciliação e a falta de inserção política das classes trabalhadoras no cenário brasileiro.
Reafirmamos o imperativo de se constituir um movimento sindical unitário combativo, independente, democrático e de massas. E, ao mesmo tempo, solidário as lutas populares e que mantenha a unidade de ação com todos que lutam contra o capital e o imperialismo.
A INTERSINDICAL pretende se organizar em Minas Gerais levando esses princípios para todos os locais de trabalho do Estado, seja no campo seja nas cidades. Ao mesmo tempo, apresentamos uma plataforma de mobilização e convidamos todos os sindicatos e sindicalistas, independentemente de seus posicionamentos, a discutirem ações comuns que qualifiquem a militância de todos nós.
· Nenhum direito a menos. Manutenção e ampliação dos direitos e benefícios vinculados ao processo de trabalho. Avançar nas conquistas.
· Redução da Jornada do Trabalho sem redução de salários.
· Ratificação imediata da Convenção 158 da OIT. Pela estabilidade no emprego e fim da demissão imotivada.
· Combate ao desemprego. Implantação de atividades e serviços que gerem postos de trabalhos permanentes e aberturas de frentes de trabalho.
· Ampliação do seguro desemprego e isenção de impostos aos desempregados.
· Fim do Fator Previdenciário. Garantia de direitos e reajustes para os aposentados e pensionistas.
· Pelo irrestrito direito de greve.
· Ratificação imediata da Convenção 151 e da Resolução 159 da OIT que garantem direitos aos servidores públicos.
· Por serviços públicos universais e de qualidade.
· Contra a flexibilização da jornada, as terceirizações, o banco de horas e a suspensão dos contratos de trabalho.
· Extensão dos direitos trabalhistas aos trabalhadores rurais assalariados.
· Pelo fim do Latifúndio – Reforma Agrária já! Mudança do índice de produtividade para efeito de enquadramento do estabelecimento rural. Estabelecimento do limite de propriedade rural.
· Contra a criminalização da pobreza e dos movimentos populares.
· Pela autodeterminação e integração dos povos latinoamericanos.


Belo Horizonte, 15 de novembro de 2009.
40 anos do assassinato de Carlos Marighela.


Comissão de Organização do Seminário Estadual da INTERSINDICAL – MG
http://intersindical.org.br/
http://ucdiariodaclasse.blogspot.com/

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A PBH quer acabar com o ensino regular noturno no município



Ontem aconteceu a vigília contra as trevas da educação. Foi uma manifestação bonita, a luz de velas, que reivindica a continuidade do ensino regular noturno, EJA e Ensino Médio, e o fim dos ataques para fechar o ensino noturno na cidade.
O programa Telecurso, PBH em parceiria com a Fundação Roberto Marinho, quer retirar da escola rapidamente os jovens, oferencendo a eles uma formação não qualificada (um professor dá aula de todas as disciplinas, apoiado por um programa de tv de 15 min).
Para o Ensino Médio, reivindicamos um convênio entre Estado e PBH (repasse de verbas do FUNDEB), afinal agora todo jovem tem direito a cursar o ensino médio e o poder público tem obrigação de oferecer.
Retirado de http://educacaoinfantilpbh.blogspot.com/


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

VOTE CHAPA 2 - MUDA SIND-UTE/MG - OPOSIÇÃO UNIFICADA


1- QUE SEJA DEMOCRÁTICA:

Congresso vai, congresso vem, e a direção majoritária do Sind-ute recusa-se a aprovar a proporcionalidade para a direção do nosso sindicato. Qual é o medo da direção do sind-ute em democratizar nosso sindicato? Por que o sindicato não pode ter outros pensamentos políticos dentro da sua direção? Estão escondendo algo na gestão do aparato sindical? Será que os pensamentos políticos divergentes não poderiam conviver em uma entidade cujo objetivo deveria ser estimular a luta dos trabalhadores e trabalhadoras em educação? Nós entendemos que sim, sempre defendemos a democracia no sindicato, mas a direção majoritária prefere aparelhá-lo nas mãos de um único grupo político, é claro, o seu grupo.

2- QUE SEJA DE LUTA E NÃO ELEITORALISTA!

Acabamos de sair do congresso do nosso sindicato, e qual foi a tônica que a direção do Sind-ute deu para esse encontro que reuniu cerca de 2000 trabalhadores e trabalhadoras? Organizar a luta para enfrentar o governo Aécio e para exigir um piso nacional decente? Não!!!!! Segundo a maioria dos debates ocorridos, a mensagem foi clara, basta votar em Patrus para o Governo de Minas e para Dilma 2010 que os problemas dos trabalhadores e trabalhadoras serão resolvidos. Não discutem a dura realidade com os trabalhadores e trabalhadoras em educação, qual seja, sem uma organização forte e sem uma luta árdua nossos problemas tendem a aumentar. Votar unicamente não é a solução para a nossa classe, basta um exemplo, os trabalhadores e trabalhadoras em educação que confiaram já em dois mandatos do governo Lula, até hoje não viram implementado o piso salarial nacional, tantas vezes prometido pelos agentes desse governo, sem contar que tratra-se de um piso rebaixado, por uma jornada de 40 horas. A direção do sind-ute pede paciência, diz que precisamos votar novamente e esperar mais um mandato, diz que quando elegermos Patrus aí sim estaremos próximos do céu, diz que quando o país aumentar a arrecadação, a educação será valorizada!!! Quanta enrolação! Os banqueiros e empresários continuam recebendo bilhões do estado brasileiro, e a educação precisa esperar!!!! Essa direção não é a direção de que precisamos, necessitamos de uma direção que conte a verdade para a categoria e a verdade pode parecer dura, mas é uma só: sem uma luta sem tréguas contra a política do governo Aécio, sem uma luta ampla e forte para exigir do governo federal um piso nacional decente, 10% do PIB para a educação, nada disso será realidade, ficaremos à mercê dos penduricalhos dos governos de plantão que só valorizam a educação nos palanques!

3- Mudar o Sind-ute é urgente, para lutar!

Queremos você na chapa do movimento de oposição Muda Sind-ute, você que acredita que a luta é o caminho, você que acredita que nosso sindicato precisa ser democrático, você que já se cansou de ficar esperando a próxima eleição ou de votar em mais um parlamentar para melhorar a situação da educação, quando, na verdade, são apenas a vida dos parlamentares e dos governantes que melhoram...

Muda Sind-ute já!

Venha para o movimento de oposição!

domingo, 8 de novembro de 2009

Resultado da eleição do SindREDE/BH


Companheiras e companheiros, hoje realizamos a apuração das eleições do Sind-REDE/BH.

O resultado foi:
Dos votos válidos:
Chapa 1 = 22,79%

Chapa 2 = 51,75%

Chapa 3 - TRAVESSIA = 25,45%

Na composição da diretoria do Sind-REDE/BH ficamos com 08 diretores/as, sendo 06 efetivos/as e 02 suplentes.

Posteriormente, comunicaremos os nomes dos/as companheiros/as que vão assumir a gestão 2009/2011.

A CHAPA 3 - TRAVESSIA agradece o voto de todos/as aqueles/as que têm coragem de lutar, de resistir aos desmandos da PBH e de dialogar com a diversidade da categoria. Agradecemos a todos e todas que não se acordam diante do governo e continuam defendendo a greve como o instrumento fundamental para garantir os nossos direitos.

Saudações Sindicais.

COLETIVO TRAVESSIA

"Porque o que a vida nos pede é coragem"

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

SEMINÁRIO ESTADUAL DA INTERSINDICAL/MG: A REORGANIZAÇÃO DO MOVIMENTO SINDICAL NO BRASIL


Caros companheiros,
A Intersindical é uma organização que surge em 2006, com o objetivo de retomar as ações conjuntas da classe trabalhadora, com independência dos patrões e governos e autônoma em relação aos partidos políticos.
Desde então estamos na constante tarefa de retomar o trabalho de base, a combatividade do movimento sindical, e a constante mobilização dos trabalhadores e das trabalhadoras.
Aqui em Minas Gerais estamos num esforço de apresentar nossa proposta para o conjunto da classe, e discutir os desafios desse momento conjuntural.
Neste sentido, realizaremos no próximo dia 15/11 um Seminário Estadual com o tema "A Reorganização do Movimento Sindical no Brasil". Contará com a assessoria dos companheiros Ricardo Gebrim, Igor Grabois e Sávio Bones.
Acreditamos que sua contribuição enriquecerá em muito o debate, por isso convidamos sua organização a estar presente, bem como a dar uma saudação inicial na abertura do Seminário.
Saudações socialistas!
Intersindical-MG